O Poder das conexões – Como a coletividade influencia o indivíduo
Estive pensando esses dias sobre que tipo de mapas mentais conseguiríamos abstrair para construção de equipes de alto desempenho. Afinal, as pessoas são muito diferentes, existem infinitas formas de categorizar o ser humano, além de diferentes momentos da vida, como juventude, casamento, filhos e maturidade.
Mas afinal, cada indivíduo tem realmente um conjunto único de comportamentos ou somos todos produtos do meio? Quanto de nossas opiniões surgiram de leituras que fizemos? Quanto de nossa postura profissional vem do que aprendemos com nosso colegas? Que princípios tomamos para nossas vidas? Qual nosso conceito de sucesso?
No livro “O Poder das Conexões” , James Fowler e Nicholas Christakis saem da “caixinha da gestão” e dos termos técnicos que costumamos ler e abordam as conexões sociais de um modo geral. Abordam assuntos como: Porque preferimos um salário maior que o dos outros, mesmo que não seja tão bom; Como definimos nossas expectativas profissionais e até como escolhemos nossos parceiros amorosos.
Ora, não importa sua condição financeira em relação ao criador do Facebook, – pois ele é bilionário – importa seu sucesso em relação ao seu meio social. Quem definiu que é bom ser médico e ruim ser bibliotecário? Conheço bibliotecários mais felizes que médicos.
Um livro intrigante que põe em xeque nossa percepção de individualidade e de coletividade. Somos muito mais influenciados pelo meio do que imaginamos. Recomendo a leitura para líderes que tem interesse em conhecer melhor o ser humano e assim promover o bem estar social no ambiente de trabalho e construir equipes motivadas.
Para ver outros livros que recomendei, clique aqui.
Eli Rodrigues
