Onboarding é um saco, mas que jeito?
Trabalhar com Projetos é viver em constante mudança. As vezes são projetos de longo prazo, mas frequentemente são projetos pequenos, de curto prazo. Quando trabalhamos em uma mesma conta, já conhecendo os procedimentos, ferramentas e etc pode ser bem cômodo, nos tornamos os “caras que dominam o processo” e “conhecem o cliente”. Mas e se mudarmos de cliente frequentemente, o que fazer? Para quem não está familiarizado com o tema, vou explicar:
Quando trabalhamos em empresas de projetos, nos relacionamos com muitos clientes diferentes. Geralmente criam-se contas, que são agrupamentos de pessoas, processos e ferramentas baseados em um contrato de longo prazo. Então, quando um profissional novo entra conta deve fazer um processo de onboarding.
Onboarding é tomar conhecimento de:
- Organograma
- Políticas, processos e procedimentos
- Ferramentas
- Solicitar todos os acessos necessários para o trabalho
- Ser apresentado formalmente às pessoas envolvidas, inclusive ao cliente
É um saco. Principalmente se for um “auto-onboarding”. Dezenas de documentos e processos pra ler e um prazo geralmente curto para fazer isso. Uma disciplina japonesa pra conseguir. .. mas que jeito?
Trabalhei em projetos sem onboarding e fiquei correndo da sala pra cozinha tentando entender quem é quem, como solicitar acessos, como pedir recursos técnicos ou materiais, pra quem escalar cada tipo de situação, quando seriam as reuniões de acompanhamento, etc. O GP se torna um pateta com muita vontade, mas nenhum foco.
É por isso que sempre insisto nos “Fatores Ambientais” como aspecto crítico de sucesso para um projeto. Cada empresa trabalha do seu jeito, ninguém vai mudar por causa do seu projeto, então Onboarding neles!
Eli Rodrigues
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