Como fazer apresentações em público: A técnica das 3 idéias principais

Seja na vida pessoal ou profissional, o desafio de discursar sempre acaba nos encontrando e frequentemente não sabemos como estruturar um discurso. É terrível quando um orador se delonga demais no discurso, ocupar o tempo das pessoas apresentando idéias que não lhes interessa é desagradável e cria resistência ao que estamos falando.

Segundo o Dicionário de Português Online, ser prolixo é se expressar através do uso excessivo de palavras, não conseguir resumir uma idéia, se perder em explicações supérfluas e se tornar entediante. Quantos de nós temos colegas assim?

Não importa o tempo disponível para falar, a técnica das “3 idéias principais” é a melhor forma para fazer um discurso de improviso. Ela nos ajuda a organizar melhor o pensamento para transmitir a mensagem sem excessos.

Este método pode ser aplicado utilizando-se uma estrutura hierárquica, similar a EAP. É importante apresentar o contexto inteiro inicialmente para que o interlocutor saiba os tópicos que serão abordados. As partes que compõem o discurso podem, mas não obrigatoriamente, ser: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Vamos aos exemplos:

1. A empresa de Carlos provocou um vazamento de petróleo e estava sendo processada pela comunidade. Como reverter a situação?

2. A vovó está fazendo 90 anos de vida e Pedro precisa fazer um discurso de parabenização.

3. Paulo é um vendedor ambulante pelo interior do Brasil e tem a missão de vender o famoso “Óleo que cura tudo”.

4. João foi convidado à sala do diretor para apresentar o status de um projeto que está com problemas para ser finalizado.

Percebeu? A estruturação das idéias não é tão complicada, basta organizar as informações. Esta mesma estrutura serviria para discursos mais longos sem necessidade de adaptações. Para não ser prolixo, basta manter o equilíbrio na quantidade de idéias (e sub-itens) apresentados, use a técnica das três idéias principais e as pessoas certamente serão mais receptivas.

Boa sorte!

Eli Rodrigues