MASP – Método de Análise e Solução de Problemas – Parte 1/2
Enfrentamos problemas todos os dias e com os mais variados níveis de intensidade. Se não resolvemos, voltam maiores e ficam fora do controle. Pode-se dizer que é vital para a empresa e o único jeito de manter um nível crescente de qualidade.
8D, QRQC, QR6S, PDCA…Não importa o nome, o que faz a diferença é a velocidade da reação e a seriedade com que abordamos os problemas.
E as ações tem prazo!!
- Reação imediata –> de 0–4 horas
Principal: Estancar o processo/peça defeituoso(a) e análise preliminar
- Implementar contenção –> até 24 horas
Principal: Proteger o cliente
- Análise e reprodução de falha –> até 5 dias
Principal: Entender, analisar os fatores que podem ter ocasionado a falha, encontrar causa raiz de ocorrência/não detecção, reprodução da falha e propor ações de melhoria.
- Aplicação corretiva e preventiva –> até 10 dias
Principal: Implementar ações que, eliminem a ocorrência e não-detecção do modo de falha.
- LLC e Auditoria – 30 dias
Principal: Garantir que as ações pré-definidas estão “in place“ e funcionando como planejado.
Nesse post, gostaria de comentar sobre uma excelente metodologia que venho utilizando há mais de 5 anos e que sem dúvida foi responsável pelo excelente nível de qualidade e pela concretização do planejamento estratégico, eliminando falhas de anos anteriores e quebrando atuais barreiras.
QRQC ou Quick Response to Quality Control
Essa metodologia é baseada nos “3 Real´S“:
- Real Part – Genbutsu –> Tenha a peça em suas mãos, leia o processo a ser estudado. Compare com uma peça ou processo bom.
- Real Data – Genjitsu –> Analise com dados, fatos, números…evidências incontestáveis.
- Real Place – Genba –>Significa o lugar em que a realidade acontece, aonde o valor agregado é criado por uma organização.
Se trata de um conjunto de ferramentas da qualidade e estas, estruturadas de tal forma que guiam o usuário para a eliminação da falha.
São 9 passos ao total(5-9 serão comentados no próximo post), sendo eles:
1º Passo – 5W2H
Se trata de uma ferramenta estruturada, que facilita o entendimento e descrição de um problema. A sigla com 4 dígitos reflete o cotidiano e muitas vezes se passa por complexa ou mal compreendida. Não precisa ser usada apenas pela liderança da empresa, pode e deve ser usada em todos os projetos(pessoal ou particular).
2º Passo – Peça boa X Peça Ruim
Aqui, comparamos a peça e/ou processo que falhou com uma peça e/ou processo que não falhou.
3º Passo – Fluxograma
Mapeamento das atividades na sequência em que elas acontecem.
Nesse ponto, é importante destacar em qual etapa a falha ocorreu e em qual foi detectada. Caso não sejam na mesma fase, é interessante revisar os processos entre um passo e outro e duas perguntas precisam ser feitas: Por que recebi uma falha e/ou Por que gerei uma falha?
4º Passo – Plano de Ação
“O Plano de Ação é uma ferramenta para acompanhamento de atividades amplamente utilizada no mundo inteiro. Auxilia na coordenação das equipes, pois explicita quem é responsável por cada atividade, as datas de entrega e anotações /comentários sobre o progresso.
Com um Plano de Ação em mãos é possível apresentar facil e rapidamente o andamento de atividades, as táticas utilizadas, quem executou, quando, enfim, todo o histórico das ações executadas ou previstas no âmbito aplicado.” Eli Rodrigues, 2013/06/03
Dica: Livro: Perfect QRQC escrito por Hakim Aoudia & Quintin Testa
Abraços e até mais,