MASP – Método de Análise e Solução de Problemas – Parte 2/2

MASP – Método de Análise e Solução de Problemas – Parte 2/2

Esse post é a continuação do MASP – Método de Análise e Solução de Problemas – Parte 1/2, aonde vimos:

1 – 5W2H

2 – Comparação entre peça boa X peça ruim

3 – Fluxograma

4 – Ações de Contenção

Agora, que já protegemos o nosso cliente(interno ou externo), precisamos entender o que de fato aconteceu para gerar o problema e, implementar ações para eliminar a causa raiz. E como faremos isso? Seguindo o nosso guia!!

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5º Passo – Ishikawa

“É um diagrama criado por um engenheiro japonês homônimo e serve para mapear visualmente as causas de um “efeito” ou problema. Sua aparência lhe concedeu também o nome de Espinha de Peixe.” Eli Rodrigues, 2015/08/31

A ferramenta possui 6 M´s, mas o template padrão do QRQC utiliza apenas 4 M´s(Man, Methods, Materials and Machinery). Measurements e Mother Nature ficam de fora e são associados à uma célula “outros”, caso seja necessário, podemos incluir.

Nesse guia de análise e solução de problemas, utilizamos o Ishikawa para identificar a causa raiz da ocorrência(Por que esse problema aconteceu?)  e não-detecção(Por que eu não detectei que esse problema ía acontecer?) .

Dica: Ao invés de ficar parado e olhando para o teto enquanto pensa em alguma variável dentro dos fatores, escreva tudo o que acha que pode ter influenciado para gerar o problema e somente após isso, faça a correlação com os M´s.

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6º Passo – 5 Por quês

Essa análise é a mais simples de todas! E a que nós, adultos, temos mais dificuldade em responder, uma vez que tentamos ir além do necessário por resposta. Agora, pergunte à uma criança o motivo dela ter se machucado enquanto brincava. Receberá respostas como essas:

Adulto: – Por que está machucado?

Criança: – Eu caí.

Adulto: – Por que caiu?

Criança: – Perdi o equilíbrio.

Adulto: – Por que perdeu o equilíbrio?

Criança: – Bati com o skate em uma pedra.

Adulto: – Por que bateu com o skate em uma pedra?

Criança: – Olhei para o lado enquanto pegava impulso.

Adulto: – Por que olhou para o lado enquanto pegava impulso?

Criança: – Pois o senhor me chamou para entrar.

E após terminar as perguntas, encontrará a causa raiz do seu problema.

Importante: Para cada resposta, adicione uma evidência objetiva.

7º Passo – Reprodução da Falha

Encontrou a causa raiz do problema? Tem certeza? Antes de continuar e ir para a correção, precisamos testar sua hipótese.

Também conhecido como interruptor do problema, pois permite ligar e desligar a falha. Nada mais é do que reproduzir o que encontrou como causa raiz e obter o mesmo modo de falha do que o descrito no 5w2h.

Descorra os testes que realizou, como foi feito e os resultados. Caso não seja possível reproduzir a falha, descreva o motivo.

8º Passo – Ações Corretivas

Agora, com toda a análise feita e modo de falha reproduzido, somos capazes de implementar as ações de correção. Aqui, precisamos garantir de que o cliente nunca mais receberá o mesmo problema. Implementando ações robustas e que se mantenham à longo prazo.

Dica: Procure fugir de ações como treinamentos, conscientização, conversas…Elas ajudam, mas não eliminam de forma sistêmica os problemas.

9º Passo – Gráfico de controle

O que é o Gráfico de Controle?

Gráfico de Controle, Diagrama de Controle e Cartas de Controle são alguns dos nomes dados a essa ferramenta que auxilia o Controle Estatístico de Processo. Ela é uma das 7 ferramentas da qualidade e, na minha opinião, uma das mais fáceis de usar.

Para que serve o Gráfico de Controle?

Seu objetivo é observar se as ocorrências de um processo estão dentro dos limites estabelecidos. ” Eli Rodrigues, 2015/09/03.

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E como prometido, vou anexar 1 template em excel, desse excelente guia de como analisar e resolver problemas. Segue o link: QRQC

Um abraço e até mais,

Publicado por: Frederico Pereira